domingo, 1 de maio de 2011

Como um guerreiro

Mulheres foram feitas para serem trancafiadas em mausoléus ou torres prisionais, sem qualquer contato mais íntimo com o mundo exterior. Além de todas as armadilhas, tem sempre um muro de cerca farpada e um dragão faminto no meio do percurso, apenas para garantir que a donzela não saia e que o príncipe não entre.

Os homens, por outro lado, não nasceram necessariamente para serem taxados de príncipes. Quem inventou essa patente, inclusive, não sabia nada sobre o funcionamento do sexo masculino. Homens foram feitos para carregarem um grossa cota-de-malha sob uma armadura imponente, uma espada afiadíssima em uma das mãos e um escudo virtualmente impenetrável na outra. Tudo isso para dar cabo do muro, da torre e, principalmente, do dragão, a fim de, no desfecho inexorável, obter os espólios do suado esforço.

E o perigo reside exatamente aí, camarada. Para desferir qualquer golpe, há que se baixe o escudo. E é esse mesmo o problema com os homens: baixar, por vezes, o escudo.


[ "You take the blue pill and the story ends. You wake in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill and you stay in Wonderland, and I show you how deep the rabbit-hole goes... Remember: all I am offering is the truth, nothing more." ]

Quando a gente acredita, a gente pode fazer chover...