Às vezes eu tenho vontade de ter uma vidinha clichê.
Ter um dia clichê, daqueles que se acorda sempre pra comer torradas no café, ir ao trabalho, voltar para a feijoada do almoço, novamente ao trabalho, pegar as crianças no curso de inglês e voltar pra casa, apreciando aquela sopinha de legumes antes de dormir.
Ter amigos clichês, aqueles com os quais eu possa conversar sobre amores, decepções, aventuras, conquistas e mostrar que sempre pode haver um ombro para se chorar.
Viver um amor clichê, daqueles nos quais se diz "docinho de coco" e "eu te amo" a cada batida do relógio.
Ter sentimentos clichês, sem precisar esconder o choro e o riso que a vida traz.
Agir de modo clichê, dando um buquê de flores, uma esmola, um aperto de mão e sabendo que isso tudo não significa muito, que o que importa está sempre invisível aos olhos e ao coração.
Ser, enfim, uma pessoa clichê, daquelas bem clichê mesmo.
À vezes eu tenho vontade de ser clichê.
Mesmo sabendo que surpreender e contrariar o comum e o esperado é sempre mais interessante.
Ter um dia clichê, daqueles que se acorda sempre pra comer torradas no café, ir ao trabalho, voltar para a feijoada do almoço, novamente ao trabalho, pegar as crianças no curso de inglês e voltar pra casa, apreciando aquela sopinha de legumes antes de dormir.
Ter amigos clichês, aqueles com os quais eu possa conversar sobre amores, decepções, aventuras, conquistas e mostrar que sempre pode haver um ombro para se chorar.
Viver um amor clichê, daqueles nos quais se diz "docinho de coco" e "eu te amo" a cada batida do relógio.
Ter sentimentos clichês, sem precisar esconder o choro e o riso que a vida traz.
Agir de modo clichê, dando um buquê de flores, uma esmola, um aperto de mão e sabendo que isso tudo não significa muito, que o que importa está sempre invisível aos olhos e ao coração.
Ser, enfim, uma pessoa clichê, daquelas bem clichê mesmo.
À vezes eu tenho vontade de ser clichê.
Mesmo sabendo que surpreender e contrariar o comum e o esperado é sempre mais interessante.