Quando me ensinaram a amar o vento
Esqueceram de me podar as asas,
Olvidaram a lembrança que cravada na pele
Arrepia em mim desejos.
Quando quis amar o vento
Fui dele antes de nele entrar
Pois o vento, como o amor, nos torna parte do todo,
Baila sem música,
Com braços agarrados à pele.
Quando, enfim, amei o vento;
Criei sonhos de levado menino
Esperando de prontidão n'alma
Até que os versos despertem
Numa manhã de fevereiro.
Alexandre Beanes
Esqueceram de me podar as asas,
Olvidaram a lembrança que cravada na pele
Arrepia em mim desejos.
Quando quis amar o vento
Fui dele antes de nele entrar
Pois o vento, como o amor, nos torna parte do todo,
Baila sem música,
Com braços agarrados à pele.
Quando, enfim, amei o vento;
Criei sonhos de levado menino
Esperando de prontidão n'alma
Até que os versos despertem
Numa manhã de fevereiro.
Alexandre Beanes