Sabe quando a gente quer muito uma coisa?
Muito ao ponto de não dormir, de não conseguir domar o pensamento que insiste em sempre pensar naquilo, em ir e voltar pr'aquilo. A gente até começa a se concentrar em alguma coisa, mas quando menos percebemos estamos com aquilo na cabeça. E nem sabemos o caminho que o pensamento fez até chegar lá: ele simplesmente chega. Quando a gente quer muito a ponto de não notar o tempo passando porque a nossa atenção está toda voltada para a coisa em si. Fazemos as tarefas diárias completamente no modo automático - tomar banho, comer, dirigir, andar, escrever, falar. Chegamos a querer de tal modo que fantasiamos várias conjunturas nas quais o desfecho envolve conseguir - ou não - a coisa pretendida. Queremos a ponto desse querer invadir subitamente nosso ser na horas mais impróprias - como na apresentação de um trabalho ou na ministração de uma palestra. Não sei se você entende o que quero dizer, a intensidade do que quero exprimir. É um querer muito forte, daqueles de mover uma montanha.
Sabe? Sabe como é?
É quando a gente quer muito, muito mesmo. Muitíssimo, eu diria. Tanto, mas tanto que corremos o risco de não saber o que fazer com a coisa na hora que a conseguirmos. Tanto que, quando conseguimos, pode ser que aquela coisa nem pareça mais tão digna do nosso imenso querer.
Muito ao ponto de não dormir, de não conseguir domar o pensamento que insiste em sempre pensar naquilo, em ir e voltar pr'aquilo. A gente até começa a se concentrar em alguma coisa, mas quando menos percebemos estamos com aquilo na cabeça. E nem sabemos o caminho que o pensamento fez até chegar lá: ele simplesmente chega. Quando a gente quer muito a ponto de não notar o tempo passando porque a nossa atenção está toda voltada para a coisa em si. Fazemos as tarefas diárias completamente no modo automático - tomar banho, comer, dirigir, andar, escrever, falar. Chegamos a querer de tal modo que fantasiamos várias conjunturas nas quais o desfecho envolve conseguir - ou não - a coisa pretendida. Queremos a ponto desse querer invadir subitamente nosso ser na horas mais impróprias - como na apresentação de um trabalho ou na ministração de uma palestra. Não sei se você entende o que quero dizer, a intensidade do que quero exprimir. É um querer muito forte, daqueles de mover uma montanha.
Sabe? Sabe como é?
É quando a gente quer muito, muito mesmo. Muitíssimo, eu diria. Tanto, mas tanto que corremos o risco de não saber o que fazer com a coisa na hora que a conseguirmos. Tanto que, quando conseguimos, pode ser que aquela coisa nem pareça mais tão digna do nosso imenso querer.